por Evaldo Montes
Publicado em
18/05/2017 às 09:28
A Secretaria Municipal de Assistência Social de Bernardino promoveu
nesta quinta feira (18) uma mobilização para adesão ao Dia Nacional de Combate
ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
A iniciativa, que se
deu inicio às 08h30 da manhã, no auditório da secretaria de Educação do Município, teve
como objetivo convocar e mobilizar a sociedade a participar da luta,
evidenciando a importância de se prevenir, responsabilizar e denunciar os
crimes contra crianças e adolescentes.
A mobilização contou
com a participação de alunos da escola José Batista de Sousa e usuários do
Centro de Referência da Assistência Social (Cras), Palestra com Psicologa Pietra,
músicas e cartazes informativos complementaram a mobilização.
De acordo com os organizadores a ação é uma forma de chamar
a atenção da sociedade para uma luta constante em favor das crianças e
adolescentes. “Nosso objetivo é convocar
todos a participarem e aderirem a essa luta. Queremos que a sociedade assuma o
compromisso de combate a violência sexual contra nossas crianças e
adolescentes”, destacou.
Histórico
O dia 18 de maio é o "Dia Nacional de Combate ao Abuso
e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes". A data foi instituída
pela Lei Federal 9.970/00 e lembra um violento crime sexual que aconteceu em
1973, na cidade de Vitória, no Espírito Santo, contra uma menina de apenas oito
anos, conhecido como "Caso Aracelli".
Os criminosos nunca foram responsabilizados. Com apenas oito
anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio de 1973.
Ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional
família capixaba. O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico
aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da
cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O
silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.
Símbolo
A campanha tem como símbolo uma flor, como uma lembrança dos
desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a
de uma criança.